Livro o novo grito do ipiranga

Imperador do brasil
Acredita-se que as provocações feitas pelos meios de comunicação contribuíram para uma mudança na posição da comissão responsável pela aceitação ou recusa da proposta de Américo. No final de Dezembro de 1885, Ramalho escreve uma carta a Pedro Américo, aceitando a sua proposta. [4]
Américo terminou a pintura em 1888 em Florença, Itália, 66 anos após a proclamação da independência. A casa imperial brasileira encomendou a obra, devido a investimentos na construção do Museu do Ipiranga (actualmente o Museu Paulista[5]). O objectivo da obra de arte era dar ênfase à monarquia[1].
A pintura de Pedro Américo pode ser comparada com outras obras realizadas por diferentes artistas. Isso resultou em acusações de plágio ao pintor. Na sua obra, Américo cria um diálogo entre a história da arte e as pinturas de batalha tradicionais que realçam o herói (anteriormente feitas pelos seus professores). O processo de realização da pintura era complexo[6]. O diálogo com pinturas históricas foi bem considerado pela Academia Imperial de Belas Artes, para além de ser uma técnica utilizada por muitos artistas, sem ser considerada uma cópia. Pretendia desenvolver uma imagem que recordasse essas obras do passado em conformidade com as técnicas utilizadas por esses artistas[7].
Cisplatina
[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em 7 de Setembro de 1822 no Brasil, perto do rio Ipiranga, um príncipe português reivindicou a Independência do Brasil. Gritando "Independência ou Morte", proferiu o famoso "Grito de Ipiranga", declarando a Independência da colónia. Esta tornou-se uma expressão bem conhecida em português, ainda hoje em uso, que significa Liberdade. Este foi um momento chave na História de Portugal e do Brasil quando a antiga colónia declarou a sua independência, levada a cabo pelo príncipe português D. Pedro, pouco depois de ser coroado Imperador do Brasil.[/vc_column_text][vc_column_text]Portugal e Brasil são duas nações com fortes laços entre si, um laço que remonta no tempo ao ano de 1500, quando Pedro Álvares de Cabral descobriu o Brasil. Este grande e rico país foi um território português durante 300 anos e só se tornou uma nação independente no século XIX.
D.Leopoldina da Áustria, a esposa de D.Pedro, também tem um papel enorme na independência do Brasil. Durante a sua regência provisória, D.Leopoldina tomou conhecimento da intenção portuguesa de devolver ao Brasil o estatuto de colónia. É então que ela convoca o Conselho de Estado e assina em 2 de Setembro de 1822 o decreto de independência do Brasil.[/vc_column_text][vc_single_image image="4676″ img_size="full" alignment="center" style="vc_box_rounded"][vc_column_text]
Dia da independência brasil
Para compreender a cidade, é necessário compreender os homens que a construíram. O destino dos lugares está intimamente relacionado com as conotações que eles assumem na imaginação colectiva de um povo, a fim de discutir como esta imaginação se tornou uma das peças centrais no jogo político, social e económico.
Esta sucessão de acontecimentos seria no futuro utilizada como sinais da ousadia e da dureza do paulista. Envolveu a conhecida ideia de que, neste processo, o paulista construiu a sua história através do trabalho e superou as dificuldades decorrentes de um passado que, na visão de muitos, não serviu para justificar a história a ser construída.
O livro de Mello Morais foi publicado em 1877 e marcou a propagação de numerosas ideias sobre o evento, sustentadas aqui pelas memórias do Barão. Até este ponto, é de notar que a versão mais conhecida deste importante momento da Independência foi quase exclusivamente baseada na memória dos participantes circunstanciais, sem que houvesse testemunhas que pudessem oferecer quaisquer outras perspectivas.
Reino do Brasil
A nova entrada virada para a lagoa central dá acesso a um novo piso que integra o museu com os jardins revitalizados de estilo francês. Este andar tem um auditório com 200 lugares, um espaço para exposições temporárias, e um lobby para receber visitantes com uma janela panorâmica curva de 30 metros com vista para o Parque da Independência.
O desenho arquitectónico, que inclui escadas rolantes e elevadores, permite aos visitantes, mesmo aqueles com mobilidade limitada, entrar no átrio e subir os quatro andares até um miradouro no telhado. O novo museu é também acessível aos deficientes visuais, cognitivos e auditivos. As colecções permanentemente expostas estão repletas de objectos interactivos feitos de pedra, porcelana, madeira, resina, tecido e outros materiais e equipados com recursos multi-sensoriais, tais como informação em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Braille.
Após um processo de renovação que começou efectivamente em 2019, com trabalhos preparatórios que datam de 2014, a reabertura coincidiu com o bicentenário da independência do Brasil, declarado a 7 de Setembro de 1822. As celebrações prolongaram-se por três dias, começando com uma cerimónia comemorativa para autoridades e patrocinadores a 6 de Setembro. O novo museu foi simbolicamente revelado a 7 de Setembro perante uma audiência convidada de estudantes de escolas públicas municipais e estatais, e profissionais que trabalharam no projecto de renovação, com as suas famílias. As suas portas foram abertas ao público a 8 de Setembro, embora as visitas devam ser marcadas com antecedência através do seu website.